terça-feira, 8 de junho de 2010

A INDIFERENÇA


Dizem que quando alguém nos faz algo, a melhor maneira de retribuir a falta de delicadeza, gentileza, sensibilidade, respeito e sinceridade, seria a chamada indiferença. O Dicionário Aurélio explica que a tal palavra significa desinteresse, desprendimento, desdém, desprezo, insensibilidade, apatia e negligência. Ora, vamos combinar que este tipo de sentimento é ambíguo. Na verdade, a pessoa que não soube ser merecedora da tua atenção e da tua consideração, não deveria despertar em você uma sensação ruim. Porque não venham me dizer que ser indiferente é realmente não enxergar alguém na tua frente e sequer saber que esta pessoa existe. Se você é capaz de ser indiferente com alguém é porque, na verdade, precisa ser diferente com seu chefe, seu amigo, seu vizinho, seu irmão, seu pai, sua mãe, sua avó e tantas outras pessoas por este mundo afora. É...ser diferente exige um tratamento totalmente às avessas de tudo o que você construiu ao longo da sua vida. Desde cedo você aprende regras ditas básicas e que tem como princípio o chamado correto que engloba caráter e dignidade. Então, que porcaria é essa de indiferença? Que palavra mais sem nexo e sem a menor credibilidade. Para mim, ela definitivamente não funciona. Não tem pé e muito menos cabeça. Afinal, me parece falta de razão e de emoção. Ah! Como seria bom se o mundo fosse menos indiferente com as pessoas, os fatos do cotidiano e as verdades do dia-a-dia. Não basta fechar os olhos! É preciso saber e sentir o que te levou a ser indiferente com pessoas e atitudes. Se continuar achando que é preciso agir de forma diferente é porque você realmente está olhando para algo que de estranho não tem nada. Muito pelo contrário. Papo louco? Nem tanto! Pare e pense!
Patrícia Zingalli

Um comentário:

Samy Guzinski disse...

é se pararmos para pensar, escolher ser indiferente é optar por um sentimento, pq para mim ser indiferente não é fácil, é complicado fechar os olhos e anestesiar o coração....