segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

A ADRENALINA DO MEDO

Na semana passada escrevi uma frase no meu facebook que dizia: "Decisões geram receios. Mas sigo em frente trilhando o ainda desconhecido." As tais palavras motivaram comentários e em uma das respostas eu lasquei: "Vem dizer que o medo não é pura adrenalina?". Hoje uma amiga me perguntou o que eu queria dizer com isso. Literalmente ela me deixou atordoada! Resolvi dividir com vocês a reflexão que fiz sobre este assunto. Vem dizer que os parques aquáticos não sou uma mistura de adrenalina e medo? E a montanha-russa é o próprio sinônimo disso. A gente fica com vontade de andar, mas na real tem medo de encarar. Para quem gosta de emoções fortes e diversão estes brinquedos são o maior tesão.

Nas relações de trabalho diria que também temos medo que o chefe mude, que a empresa altere suas metas, que os colegas saiam, enfim ficamos com o pé atrás com relação a algumas transformações. Mas depois que elas acontecem tudo fica bem mais tranquilo. É como a chuva forte e o vento intenso. Eles vêm e alteram nossa rotina, mas depois que passam o alívio é super bom. Nas relações afetivas nem sempre tudo é um mar cristalino e sem ondas.
Tem vezes que bate o tsunami e não há santo que acalme o maremoto. Passado o turbilhão, tudo começa a se restabelecer.
Mas a paisagem e os sentimentos provavelmente não serão os mesmos. Talvez eles mudem a direção para um caminho mais calmo ou quem sabe fiquem ainda mais fortes por terem passado por ondas gigantescas. Pensando bem, tudo é uma mescla de situações. O medo nos cerca, mas viver sem o novo e sem a expectativa da adrenalina também seria uma rotina muito morna. Na verdade, não existem regras e apenas a certeza de que queremos ser felizes com ou sem medo!

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