Fala sério, você já sentiu este gostinho amargo que é esperar pelo que não chega? Com certeza, já passou por esta experiência. Na verdade, resolvi escrever sobre isso, porque cansei de esperar pelo o que os outros podem me oferecer.
Resolvi ir atrás do que eu quero ou simplesmente engatei a quinta marcha e não olhei mais para trás, abandonando situações que me deixaram esperando. Parece uma dica saudável e bem menos estressante do que você gastar tempo com quem não ta nem aí para a tua espera.
As pessoas estão perdendo o real sentido da vida. Esquecem que a reciprocidade é para tudo. Vai o médico te deixar esperando na sala por mais de 30 minutos e, logo depois, ele ficar 10 minutos parado na fila do supermercado. Viu? Um dia é o da caça e o outro do caçador.
Na verdade, todo mundo quer ser atendido no horário, quer receber elogios e ser paparicado. Mas o que muita gente ainda não se deu por conta é que a rotina é uma trilha de duas mãos. Recapitulando: uma estrada vai e a outra vem. O mesmo acontece nas relações profissionais e pessoais.
Eu resumiria todas elas em apenas uma: na conquista do que já foi conquistado. Não é porque já temos algo nas mãos que não tenhamos que valorizá-lo todos os dias. Se o médico está com a agenda cheia hoje, talvez amanhã não esteja. Pensando assim, eu não quero deixar ninguém esperando e também farei de tudo para não esperar por nada e ninguém.
Se o médico que me deixou, uma vez ou duas vezes, plantada na sala de espera não receber a minha visita nos próximos meses, talvez um dia ele se lembre de mim ao pedir para a secretária que telefone aos seus pacientes para fazer uma revisão, já que o consultório anda meio vazio.
E isso vale para quem, por algum motivo, me deixou esperando por um simples gesto. A hora é agora. Faça valer a lei da reciprocidade que é simples e verdadeira. Quem sabe assim possamos acordar algumas pessoas para o mundo.
Não perca tempo e não espere para ser bem atendido e bem tratado. Têm vários médicos te aguardando, propostas de trabalho pela frente, amigos querendo um oi, pessoas esperando um retorno e alguém especial louco por um abraço.
Patrícia Zingalli
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